Pubblicato il 18/10/2013 02:37:54
Cais, às vezes, afundas em teu fosso de silêncio, em teu abismo de orgulhosa cólera, e mal consegues voltar, trazendo restos do que achaste pelas profunduras da tua existência.
Meu amor, o que encontras em teu poço fechado? Algas, pântanos, rochas? O que vês, de olhos cegos, rancorosa e ferida?
Não acharás, amor, no poço em que cais o que na altura guardo para ti: um ramo de jasmins todo orvalhado, um beijo mais profundo que esse abismo.
Não me temas, não caias de novo em teu rancor. Sacode a minha palavra que te veio ferir e deixa que ela voe pela janela aberta. Ela voltará a ferir-me sem que tu a dirijas, porque foi carregada com um instante duro e esse instante será desarmado em meu peito.
Radiosa me sorri se minha boca fere. Não sou um pastor doce como em contos de fadas, mas um lenhador que comparte contigo terras, vento e espinhos das montanhas.
Dá-me amor, me sorri e me ajuda a ser bom. Não te firas em mim, seria inútil, não me firas a mim porque te feres.
« indietro |
stampa |
invia ad un amico »
# 1 commenti: Leggi |
Commenta » |
commenta con il testo a fronte »
I testi, le immagini o i video pubblicati in questa pagina, laddove non facciano parte dei contenuti o del layout grafico gestiti direttamente da LaRecherche.it, sono da considerarsi pubblicati direttamente dall'autore Aslin, dunque senza un filtro diretto della Redazione, che comunque esercita un controllo, ma qualcosa può sfuggire, pertanto, qualora si ravvisassero attribuzioni non corrette di Opere o violazioni del diritto d'autore si invita a contattare direttamente la Redazione a questa e-mail: redazione@larecherche.it, indicando chiaramente la questione e riportando il collegamento a questa medesima pagina. Si ringrazia per la collaborazione.
|